Quando temos de nos resignar ao facto
de já não estarmos no Mundial 2014 a alternativa é alentarmo-nos com outros
pormenores (ou por maiores) que nos deixam orgulhosos.
Somos povo simpático,
hospitaleiro e generoso. Apesar de não haver lugar para Messi neste blog –
desculpa, sei que deve ser uma profunda for no teu coração, mas teve de ser –
excecionalmente o seu nome tem de ser mencionado.
Acho que não há vivalma que não
tenha visto o vídeo em que Messi voluntária ou involuntariamente ignora um
menino que o tenta cumprimentar antes da entrada para um jogo. Já aqui escrevi sobre o assunto e não vou divagar mais porque ele nem merece o esforço – sim,
humildade a minha.
No outro lado deste campo temos o
Cristiano Ronaldo. Português, com um nível de jogo de pés comparável com o
jogador anteriormente mencionado e que também esteve no Mundial – pouco, é
verdade, mas ainda assim esteve. Mas hoje a discussão não é sobre as
capacidades técnicas mas sim sociais.
Antes da entrada para um jogo
houve um menino brasileiro que olhou para ele e o reconheceu. Ainda hesitou mas
depois de tomar a sua decisão disse: Cristiano,
posso te dar um abraço?
E há frase mais enternecedora que
esta? Com um sorriso estampado no rosto o CR7 acedeu ao pedido deste menino e a
este seguiram-se outros (que se deixaram levar pela coragem do menino mais
pequeno e “atrevido”). E foi bonito de ser ver. Sobretudo quando a memória do
outro ainda está tão fresca.
Moral da história: Podemos não
nos orgulhar da nossa prestação futebolística no Mundial 2014 – que é como quem
diz não termos jogado a ponta de um chavelho
– mas a nível social somos do melhor que se pode ter. E esta é uma imagem que
fica.
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