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Contra mim falo



Isto da dieta, cuidado alimentar e tudo o resto é muito bonito. A motivação em alta, a pesquisa, as experiências, tudo só vontade de atingir o objetivo final – aquele número na balança que adoraria ter.

Mas costuma-se dizer que chegar lá cima toda a gente (ou quase) chega – o problema está em manter-se lá. E este é, atualmente, o meu problema.

Ah e tal… não tenho tempo, sinto-me exausta, a contagem decrescente para as férias está a ser dolorosa, trabalho até tardíssimo e só me apetece aterrar no sofá e afundar-me em fastfood até ao gargalo.

Depois vem aquela fase em que se já fiz esta e aquela e a outra asneira; mais uma também não vai fazer diferença. E a seguinte também. A outra é porque tem mesmo de ser. E quando acordo e olho para trás e vejo que passou um dia, uma semana, e – com sorte – um mês em que fiz tanta asneira que merecia castigo. Pesado. Só me apetece crucificar-me.

Estou neste momento em fase de batalha interior. Não quero, não quero mesmo, fazer das asneiras o meu estilo de vida. Nunca me senti fisicamente tão bem como agora – ou como há 3 semanas atrás. Não posso desistir e deitar tudo a perder. Pelo menos este sucesso – que depende exclusivamente de mim – quero alcançar.

Do outro lado da balança tenho a forma como me sinto no final de cada dia. Doem-me demasiadas partes deste corpo demasiado grande. Os pensamentos menos felizes, um espírito mais envelhecido e até uma postura meio derrotada ganham terreno. Não tenho força para cozinhar, nem me apetece, depois de uma dia daqueles que todos temos, mergulhar as minhas mágoas e preocupações num prato de sopa e uma peça de fruta.

Estou assim. A lutar por dentro. Com o pêndulo de um lado para o outro. 

Eh pá, não sejas estúpida, depende apenas de ti. Se é o que queres, e ainda por cima é o correto, OUPA. 

Pois, tudo muito bonito. De se dizer. Daí até ao fazer vai uma grande distância.

Acho que vou ter de me dedicar a ler posts antigos para ver se me dá uma refrescadela mental.

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