Andou aqui uma moça a habituar-se
à prática de desporto. Muitos anos sem fazer a ponta de um chavelho resultou
numa dificuldade de adaptação que recentemente superei. Conforme já havia
mencionado, hoje, a ida ao ginásio, faz parte do meu dia-a-dia. Não concebo
dias sem aquela hora para mim exceto por um ou outro motivo que impossibilite
pontualmente a minha ida ao sofrimento.
E por acaso nos últimos tempos
pensava: “ainda bem que não me magoo. Se
arranjava uma lesão era o cabo dos trabalhos…”. Certinho, direitinho!
Contraturas. Essas tolas e malucas que volta e meia fazem questão de aparecer
sem serem convidadas.
Na quarta feira passada já fui à avaliação
física com dores. Fiz um esforço hercúleo para levar o treino a bom porto dedicando-me
apenas a exercitar pernas. Lá consegui vir embora satisfeita. Mas piorou. Bastante.
Massagens e tal e coisa e pensei que hoje já ia estar operacional. Mas, se até
agora andava aflita do meu lado esquerdo, depois de resolvido esse problema,
ontem levei com um esticão do lado direito. Mais contraturas… elas combinaram e
decidiram vir todas de uma vez só. Isto resulta, se tudo correr bem e esperando
que não se prolongue por mais tempo, em cinco dias – CINCO! – sem pôr os meus
ricos pés no ginásio.
Com a brincadeira ainda nem
sequer experimentei o meu novo plano de treino. Estou com os meus nervos em
frangalhos. Preciso de extravasar o stress de uma época de trabalho como é
esta; preciso de eliminar – ainda que parcialmente – as asneiras alimentares
que tenho cometido; preciso de ouvir a minha música selecionada que me permite
curtir valente; preciso de algum tempo para me abstrair de todas as merdas e
concentrar-me apenas no que estou a fazer.
Nunca pensei um dia vir a
escrever estas palavras: preciso e sinto falta de regressar ao ginásio…
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