Guns foram uma daquelas bandas muito
presentes na minha infância e adolescência. Lembro de ver os discos em vinil
desta banda que manuseava com o maior dos cuidados para evitar um raspanete do
meu irmão.
Lembro-me da minha mãe reclamar
pelo volume demasiado alto e chamar-lhe “chincralheira”.
E de pensar que isto era música.
Ainda hoje, quando ouço, entre
outras, esta música do Guns N’ Roses sinto aquela emoção a correr-me nas veias,
as mãos a tocarem uma bateria imaginária, e os olhos fechados – enquanto aproveito
para abanar o capacete – porque só desta forma é possível sentir
verdadeiramente.
Ou então, em alternativa, não
faço nada disto; apenas tento respirar, ganhar energia, dar mais um bocadinho
de mim – a correr.
Meus senhores e minhas senhoras
mais uma música que dispensa qualquer tipo de apresentação. Olhos fechados –
para abanar o capacete como deve ser - e
bateria – guitarra também é uma boa alternativa! – imaginária. Curtam valente.
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