Existem. São pontuais. E muito frustrantes.
Julgava que ia recuperar a genica
de outros tempos e conseguir ir à segunda, quarta e sexta para o crossfit e à
terça e quinta correr/caminhar mas não dá.
Padeço frequentemente de uma
maleita chamada cansaço. A maternidade tira qualidade de sono e também capacidade
de resistência – pelo menos para esta área.
Ainda assim sempre que posso, e a
L. deixa, ao fim de semana dou brita à sapatilha e corro ao ritmo de qualquer
tartaruga mal treinada.
Que porra de treta que a minha
resistência para correr não cresce nem com uma lata de espinafres no bucho.
Começo cada corrida a pensar que
vai ser daquela vez que vou melhorar, que vou sentir o efeito dos treinos
frequentes, do aumento da massa muscular, e vou aguentar mais e melhor. Ao fim
de 500mts estou quase a atirar-me para o chão a pedir para me trazerem uma
caminha, 2 almofadas fofas e uma manta quentinha.
O treino começa com um sorriso a
aproveitar e agradecer o quentinho do sol, a paisagem, o ar puro, e 10 minutos
depois só sinto falta de ar, falta de perna, falta de cama.
Então e porque é que insisto?
Porque gosto daquela porcaria. E porque o que é mais difícil também é mais
prazeroso quando alcançado. E quando conseguir correr uma distância menos
vergonhosa vai ser MUITO prazeroso.
Só para me envergonhar mais um bocadinho:
a meta alcançada no último treino foi uma média de 8 minutos e 58 segundos por
Km. Consegui, pela primeira vez na história (pós gravidez), ficar abaixo dos 9
minutos. Sim, sei que nem é de partilhar uma merd@ destas mas é a minha merd@.
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