A miúda tem-me dado tanga como
gente grande. Comer tem sido uma verdadeira incógnita. Alimentos que sempre
comeu super bem agora nem quer provar e fico meio desorientada/perdida.
Tivemos recentemente duas grandes
fitas por causa de uvas. Ela sempre adorou uvas e assim, de repente,
NÃAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!! Como se fosse veneno. Com
insistência, e mais algumas brancas para a mãe, acaba por ceder e depois nem
está interessada em partilhar mas até lá envelhece-me.
Para reforço de um dia destes no
colégio decidi mandar pão com fiambre. Mas engendrei uma forma de o fazer mais
atrativo – ou pelo menos pensava que sim.
Fica a sugestão:
Enrolarinho de fiambre
Peguei numa fatia de pão
(balance, da marca continente) e cortei as aparas. Depois, com um rolo da
massa, espalmei o máximo que consegui. Coloquei uma fatia de fiambre e enrolei.
Depois embrulhei em papel aderente e deixei algum tempo a fixar forma.
Depois cortei fatias, e
orgulhosamente guardei para levar, com este aspeto:
Pensava que aquilo ia voar em
menos de nada mas chegou a casa quase como foi. Senhora chique e esquisita q.b.
entusiasmou-se aos primeiros dois pedaços mas depois deu uso à sua palavra
preferida: Não!
Quando, acabada de chegar a casa,
me deparei com o tupperware quase inalterado apeteceu-me dar outro uso ao rolo
da massa. Respirei fundo, para me munir de uma dose de paciência extra e ofereci-lhe
um pedaço; ela nem ui, nem ai, comeu tudinho sem um não, sem uma reclamação.
Agora digam-se que a moça não é
uma grande tangueira.
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