Uma das belezas da maternidade,
pelo menos no meu caso!, foi o aumento de peso. Durante a gravidez a coisa
manteve-se mais ou menos controlada, com exceção do último mês que fiquei em
casa, mas depois do parto é que a porca torceu o rabo.
Quando se soma:
maior parte dos dias em casa
+ muita comida por perto
+ uma bebé a chorar desalmada e
injustificadamente
+ muita gente para aturar que só
queria ao largo
+ muita fome emocional
= em 9 meses depois do nascimento
+ 25Kg em cima do lombo
Há alguns meses que ando a moer
sobre o assunto e os treinos matinais deixaram muitas saudades. Mas não
consegui conhecer nenhum ginásio que abrisse suficientemente cedo para
conseguir treinar antes do “início do dia” e ao final do dia sinto-me demasiado
estafada para ir dar o corpo ao manifesto – podem chamar-me o que quiserem.
Decidi entretanto começar a
investigar e ler sobre alimentação. Pensar no que posso fazer para emagrecer,
sentir-me melhor comigo própria, ganhar saúde, sentir que estou a fazer o melhor
para acompanhar a minha filha nas nossas brincadeiras/correrias do presente e
sobretudo do futuro.
No meio desta pesquisa, assim
como quem não quer a coisa, dei de caras com a alimentação paleo. Paleo
descomplicado porque para complicada já basta a vida.
O que li fez sentido para mim,
percebi que não era uma dieta temporária mas sim um estilo de vida e a coisa,
no seu cômputo, afigurou-se-me como interessante.
Consultei um médico (que pelo que
já percebi são raríssimos os que prestam acompanhamento neste tipo de
alimentação), exames e análises, e médico, e início…
Sobre a alimentação paleo terei
muito tempo para expor as minhas ideias/conhecimento mas posso dizer que nestes
pouquíssimos dias (comecei no dia 12 de Fevereiro) tenho sentido uma verdadeira
ressaca. De açúcar, de hidratos, de todas as coisas que fazem mal e que estava
tão habituada a consumir.
Nesta fase inicial a dieta é
especialmente restritiva e por isso difícil. Mas a força de vontade também é e
prospera.
Nova alimentação, novo desafio,
nova opção de vida. Temos de lutar pelo que queremos e eu quero ter mais saúde.
O nosso metabolismo altera-se e engordamos mais facilmente. Já perdi praticamente o peso todo mas sou mais atenta ao que como do que antes de ser mãe. Conheço bem essa dieta, o meu irmão e cunhada há cerca de um ano que a fazem. É como dizes, um estilo de vida. Eles estiveram duas semanas a ressacar, quase que desistiram mas depois o corpo adaptou-se e sentem-se lindamente. Pessoalmente, não é uma dieta que me atraia, sou mais de comer um pouco de tudo com moderação mas depois da primeira gravidez perdi cinco quilos a comer na base de muita proteína e poucos hidratos.
ResponderEliminarO ânimo que me dá saber de casos de sucesso como o que descreves. Acho que tomei a opção correta. O meu problema é que um pouco de tudo facilmente se torna um muito de tudo. Cada um tem de fazer aquilo com que se sente melhor. Para mim é uma nova abordagem... vamos ver no que dá!
EliminarForça! :)
ResponderEliminarObrigada! ;)
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