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Ah, é verdade! A maternidade…



Se dúvidas havia em 2015 ficaram todas esclarecidas. Abril é o mês.
O mês em que a L. decidiu agraciar-nos com a sua presença. Ali mesmo, no 30, no final do dia, 19:59 (ou 20:01), a tempo de tornar este mês o da minha vida – definitivamente.
A emoção de a ouvir, de a ver, de a sentir, nem vale a pena tentar descrever. Fico leiga nas palavras para descrever tal sentimento. Só o sente quem por lá passa (cliché? Eu sei!) e tudo o que pudesse escrever ficaria aquém do que vivenciei.
O primeiro pensamento: Obrigada Bibe!
De alguma forma quis acreditar que o meu irmão estava ali. Que ouvir a minha filha chorar, com todos os sinais de uma bebé perfeita e saudável, teria o dedo do meu irmão.
O segundo pensamento: No que é que eu me meti!?!?!?! Agora não dá para voltar atrás. Mas eu não vou saber fazer isto… a minha vida nunca mais vai ser igual! Respira, respira!
E tinha razão!
Desde o dia 30 de Abril que a minha vida nunca mais foi a mesma. Dormir (embora não me possa queixar muito), comer (só apetece porcarias), treinar (4 treinos desde que nasceu), ver televisão, conversar, namorar, conviver,… não volta a ser igual. Mas fica tudo muito melhor.
Existem momentos de desespero, de aflição, de tudo. Mas um sorriso, uma funguinha como só ela gosta de fazer, e valeu a pena.
Todos os dias acorda com um sorriso no rosto. É uma comilona de primeira. Adora brincadeira. Gosta pouco de apertos – beijinhos e abraços não é para ela. É uma perdida pela nossa gata (acho que a gata, para já, é que não é uma perdida por ela – causa-lhe demasiada queda de pelo!).
Todos os dias penso como tive a sorte de a ter na minha vida. Que valeu a pena passar tudo por que passei. O que é que eu fiz para merecer aquela bebé (mais) linda, (mais) perfeita, (mais) tudo!?
O meu pequeno milagre, que não percebia porque tinha acontecido na altura em que aconteceu, hoje é uma verdadeira revelação. Só tenho de agradecer à vida ou a quem for por ter aquela birrenta, de feitio difícil, mas sorriso maravilhoso, que de alguma forma conseguiu que o meu coração parasse de sangrar para ficar com uma profunda cicatriz.
A maternidade é o melhor da vida. E demorou-me cerca de 7 meses a percebe-lo. Por muito que não quisesse todos os outros lados da minha vida ficam como que ligeiramente embaciados porque ela é a prioridade e pode ser qualquer coisa desde que ela fique bem.
Maternidade – euromilhões com muita fralda mal cheirosa e birras à mistura!

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