Aqui
há dias, e porque vinha referido na revista Prevenir do mês de Abril, encontrei
o blogue Café Canela Chocolate
Logo
o primeiro post que li (ver aqui) falava sobre a idade ideal para ser mãe. A
conjugação entre a vida profissional, pessoal e a adição da maternidade a esta
equação da vida de uma mulher.
E
aquilo que li fez-me ficar a pensar. Concordo com tudo o que li, compreendo que
a maternidade nem seja uma opção a considerar por muitas mulheres, sei que
existem muitas que vivem apenas com este objetivo.
Incluo-me
no grupo das que querem que a maternidade faça parte da sua vida, sem ser este
o único objetivo de vida.
Recordando…
Primeiro foram os estudos, depois a conjugação destes com o 1.º emprego.
Terminada a licenciatura, quando poderia ter feito outra opção decidi investir
numa pós-graduação, na altura julgava que me iria abrir portas para trabalho
nessa área, mas não aconteceu… Depois tentar ser boa naquilo que faço,
acompanhar a evolução, a constante mudança e procurar novas oportunidades que
também não se concretizaram. Em 2008 começou a crise, em 2010 casei, mais algum
tempo para tentar melhorar a vida profissional… 2014 e tudo igual! Ou pior…
Isto
tudo para dizer que ao ler o post daquele blogue fiquei a pensar… Será que
adiei esta vontade por alguma coisa tangível, alguma coisa que identifique à
primeira vista?
Estaria
de facto em “pior” situação se optasse por ser mãe mais cedo e isso alteraria o
curso da minha vida profissional? Da minha vida conjugal?
Uma
vantagem, sem sombra de dúvida, é a maturidade. A perspetiva das coisas muda,
há um novo estabelecimento de prioridades. O sacrifício da vida pessoal em prol
da vida profissional, a certa altura deixa de fazer sentido? Ou passa a fazer
ainda mais?
Faz ficar a pensar…
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