Conta lá então o que se passou
desta vez! Perdeste as calças? Alguém pediu um soutien emprestado e reclamou porque o tamanho das mamas de quem
emprestou não era igual ao de quem pediu emprestado? Estragaste uma máquina sem
possibilidade de recuperação?
Eia! Também… que ideia é que têm
de mim!? Calma!
Tudo calmo, não passei vergonhas
nem presenciei conversas embaraçosas que considere interessantes para
partilhar.
6.ª feira, e após leitura de
cerca de metade do livro da Jéssica Augusto (Do primeiro Km à maratona), decidi
fazer uma nova experiência. Passo a explicar:
Geralmente começo por uns minutos
a caminhar (para aquecer). Depois passo para uma velocidade de corrida
constante e que não seja demasiado esforçosa (7 a 7,5Kmh) e assim permaneço a
maior parte do tempo. Por fim, nos últimos minutos, tento expulsar os pulmões,
ver se o coração está bem musculado, etc. com velocidades que variam entre os 8
e os 10km/h. E depois um minuto a caminhar devagar para estabilizar batimentos
cardíacos e respiração.
Experiência do dia:
Minutos de aquecimento como
descrito acima. Depois alternei entre corrida a 7Km/h e 8,5 (e 9,5) km/h. Então
basicamente isto deu:
2 minutos – 7Km/h
2 minutos – 8,5km/h
2 minutos – 7km/h
2 minutos – 8,5km/h
2 minutos – 7,5km/h
2 minutos – 9,5km/h
2 minutos – 7,3 km/h
Sinto-me completamente doida!
Segundo a corredora profissional, este tipo de corrida aumenta a resistência e
faz melhor preparação para provas. A corrida que fazia anteriormente é
igualmente boa mas correspondia a um percurso mais longo para atingir
determinados objetivos.
A grande surpresa foi que
aguentei sem carregar no stop ou até no botão de emergência. Quando subi para a
passadeira decidida a experimentar foi o que achei que ia acabar por acontecer.
Ia experimentar carregar no botão de emergência.
Nos últimos vacilei entre o parar
ou o não parar. Mas foi uma questão de aumentar mais um bocadinho o volume da
música e pensar vais levar esta merda até
ao fim!.
E levei. E nem consigo explicar.
Estas sensações são tão novas para mim. Ninguém (ou talvez alguém) imagina ao
longo dos vários treinos quantas vezes pesei:
Não aguento, não aguento! Para! Para! Para!
E parava. Estes pensamentos
venciam sempre. Achava sempre que o esforço era demasiado grande. Não dá para
explicar a sensação que é pensar que levo até ao fim e atingir esse fim. E
aqui, obviamente, não falo da resistência física, não falo das calorias que
queimei. Refiro-me à força de vontade, à confiança, à vontade própria. Não dá
para explicar. Não tem preço.
Like a lot ;))) Já disse que tenho muito orgulho em ti??? Bjs P.
ResponderEliminarObrigada Paulita! :))))))
EliminarE continuo a aguardar companhia!
Beijinhos