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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2014

Treino #35 - O meu compadre tentou matar-me – Parte I

No sábado à tarde decidimos ir dar uma corrida juntos: eu, marido e compadre. E correu tudo lindamente… quase! Fomos para a beira-mar e depois de devidamente apetrechada demos a partida. Consegui manter um ritmo de corrida satisfatório. Até voltar para trás! Quando o vento começou a dar de frente – e estava uma ventania do caraças! – a resistência exigida aumentou substancialmente e acabei por ter de caminhar. Entretanto, o compadre tomou a liderança, e puxou por nós, fazendo com que desse mais aquele bocadinho que caso fizesse o treino sozinha não daria. Pronto! Podia ficar por aqui e tudo bem…Mas não! A tentativa de homicídio ocorreu depois…

Cake design #23 - Aniversário do Isaac

O Isaac é um menino que apenas tive a possibilidade de conhecer pessoalmente na véspera do seu 6.º aniversário. Apesar disso, a sensação que tive foi a de que o conhecia há muito tempo. Há já alguns anos que sei diversas histórias da sua vida: do nascimento até à escola, a forma como se porta com outros meninos, aquilo de que gosta, várias asneiras que já fez, essas coisas… Por isso foi com carinho que fiz o bolo para comemorar o 6.º aniversário de um menino que quis fazê-lo com um bolo do Spiderman. Deve andar aí um ar de homem aranha que os miúdos só pensam nisto… O resultado final foi este:

Sem me aperceber terei deixado de ser estranha?

Ninguém me dizia diretamente, mas tenho-me apercebido, de que era considerada por muitos uma ave rara. Pessoa estranha que dificilmente dirigia a palavra a alguém. Olhos no chão até ao destino definido sem qualquer tipo de distração ou interrupção. Aparentemente, sem dar por isso, comecei a alterar comportamentos, a falar com pessoas (como não fazia), a ter um ar mais simpático e comunicativo. É o que me têm dito. E eu não consigo perceber. Para mim isto mostra muita incompreensão. E sinto-me capaz de acusar alguns (os mais próximos) de hipocrisia. Aquilo que eu pensava que entendiam como timidez na realidade era entendido como arrogância. - Tu não falavas para ninguém. - Uma coisa é ser envergonhada. Outra coisa é ser como tu eras. - Tu eras mesmo estranha. São coisas que me têm sido ditas nos últimos tempos. E eu fico surpreendida porque não fazia ideia de que era vista assim. E refiro-me a pessoas muito próximas de mim, porque aquelas que con