No Sábado, já tardiamente,
decidimos aventurar-nos na nossa primeira excursão à Rota de Tapas do Porto.
1.º destino: Trinkas
Optámos por este começo porque a
tapa disponível era Bolo Caco com manteiga d’alho artesanal. Revestir o
estômago com algo leve era a nossa intenção.
Rapidamente percebi que o caminho
não era este para o objetivo em mente. Primeiro, a tapa era acompanhada por uma
Estrella Damm. Menina que não gosta de cerveja, muito menos a acompanhar uma
tapa depois de a última refeição ter sido o pequeno-almoço, bebeu-a a um ritmo
considerável. Segundo e último, quando vi a tapa… aquele pão com aquela
manteiga toda e um aspeto de babar só pensava: esta porra deve ter milhentas
calorias. Mas deixar comida no prato é que não podia ser. Emborquei por isso
uma b’jeca e um pão com manteiga até vir o pai natal. De realçar a simpatia do
atendimento e a qualidade da tapa. Saímos de sorriso no rosto e cheios de
vontade de continuar a experimentar.
2.º destino: La Scala
Esta segunda escolha foi
basicamente imposta pela proximidade e horário de funcionamento conjugada com
os ingredientes da tapa.
Aqui o menu era: Rojões à La
Scala
A senhora que lá estava só me
fazia rir. Tanto parecia muito simpática como capaz de nos pregar dois tabefes
caso disséssemos algo que não lhe agradasse. Notava-se que os rojões estavam a
ser sujeitos a processos de aquecimento constantes e ao comer já sabíamos que
depois íamos chiar porque o estômago não ia gostar da brincadeira.
Bebemos o quê? Uma Estrella Damm,
pois claro. Senti-me irreconhecível. Duas cervejolas (de 25cl diga-se em abono
da verdade) no bucho. Maluca, uma verdadeira maluca! Claro que a segunda me
bateu. Dizia que estava a ficar bêbeda mas o meu marido achava impossível com 2
cervejas tão pequeninas.

Entre as duas que experimentamos
a medalha vai, sem sombra de dúvida, para o Trinkas. Local que havemos de
visitar noutro contexto, com outro objetivo, porque o menu caiu-me no goto e o
atendimento foi do melhor.
Aconselho a quem for a este
evento aproveitar para o mesmo que nós. Descobrir ruas do Porto. Conhecer mais
um pouco desta cidade que, apesar de tão perto, nos passa despercebida porque
Londres, Barcelona, Nova Iorque, o que for, é sempre melhor. Não é! Adoramos o
passeio e prometemos repetir. Não sei se conseguiremos voltar à Rota de Tapas
mas, sinceramente, gostava.
Então e a bebedeira? Ele não
acreditava até eu chegar a casa ir direitinha ao sofá e tirar um ronco. Não
conseguia caminhar em linha reta por isso achei melhor sentar-me. Quando me
apercebi já tinha adormecido. Acordei com ressaca e tudo. É o que se chama
pacote completo. Sim, com duas jolas de 25cl. Aquilo deve ser muito forte. Mais
do que whisky é o que vos digo.
Essa cerveja deixa-me a babar...
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Babar foi o que provavelmente consegui fazer quando adormeci embriagada! :P
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