Já várias vezes, em inúmeras conversas, disse que a L. é
parte fácil da maternidade. Tive uns meses muito complicados porque a miúda chorava
sem eu perceber porquê, só queria a minha presença, cedo começou a dar sinais
do seu feitio… Mesmo atualmente é mais uma constipação, uma mancha, uma
irritação,…, um sem descanso.
Mas tudo isto se me afigura como muito simples quando depois
temos uma imensidão de pessoas a dar opiniões que não são pedidas, a apontar
como errado tudo o que fazemos, a aconselharem a fazer algo que estamos a
fazer, a legendar todos os nossos atos. E sempre demasiado presentes. E sempre
prontas a tirarem-nos, sem autorização, a filha dos braços. E isto, sim, é
muito difícil de gerir.
Sempre gostei do meu espaço, da minha privacidade. Ver, de
repente, um sem número de pessoas intrometidas é coisa para me dar cabo do
sistema nervoso.
Passei 9 meses com L. em relacionamento exclusivo. Depois
disso a sensação que tinha é que só não a levavam embora porque não podiam. A
miúda com dias de vida e já falavam em a levar a passar o fim de semana e ficar
com ela e sei lá mais o quê.
Eh pá… esperem aí! A filha é minha não é? Querem filhos
tratem de os fazer/adoptar - o que for!
Além disso acredito que ser avô/avó deve ser para lá de
espetacular mas antes disso eu sou mãe. Eu é que sei! E mais nada… Ser avô/avó
é ser pai/mãe duas vezes! Tretas, para mim isso são tudo tretas.
Para mim isto foi/é/será sempre o mais difícil de gerir.
É metê-los a todos no sítio. E mais nada. Queres que vá aí com uma vassoura?
ResponderEliminarÀs vezes parece que nem um batalhão é suficiente.
EliminarVi/vejo muita coisa que me deixou/deixa completamente pasmada apesar de ter sido muito alertada...