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A seguir ao trauma I vem o trauma II



Nesta trilogia de: As porras que inventam para eu tentar executar vezes sem conta, depois da aventura que tem sido aprender a saltar à corda, foi-me proposto um novo desafio. 

Numa bela madrugada, cerca das 7horas da matina o coach disse que era dia de investirmos numa nova skill.

Sim senhor, acho muito bem, sempre a evoluir, a aprender coisas novas, etc e tal. Tudo muito impecável até ao momento em que nos disse do que se tratava.

Fazer o pino!

Mas que raio de brincadeira vem a ser esta? Quer-se dizer: começamos com o salto à corda – senti-me uma chavalita de 5 anos, com a mobilidade de uma velha de 70, a tentar passar a porra de fio por baixo dos pés (sem lá ficar engatado) – e agora o pino? O PINO? Não me chega ficar quase capaz de chamar a TVI para noticiar o facto de conseguir saltar 30, 40, 50 vezes consecutivas?

Andava a ficar satisfeita? Então lixo-me e viro-me ao contrário.

Voltámos à primária - é o que é! E vou ter mais uma experiência de: não sei o que andaste a fazer em miúda mas podias ter aproveitado para aprender alguma coisa que te fizesse evitar estas figuras tristes.

A minha primeira reação: gostei muito deste bocadinho, não saí da cama para isto, tenciono voltar para lá, fim de brincadeira. Foi bom enquanto durou mas é preciso saber quando é o momento de parar.

É que ainda por cima nesse dia tinha travado uma verdadeira luta com o meu outro eu: vamos lá, tenho de treinar!; Nãaaaaaoooooooo, tenho muito sono!; anda lá pá! És uma mulher ou um rato?; Mas eu preciso de descansar – já li não sei onde que dormir ajuda a emagrecer!; Vai lá antes que me chateie e isto não fique bonito!; Ok, mas aviso-te já que hoje vai ser dia de ver o mundo ao contrário! (o meu outro eu não me avisou acerca disto mas podia ter avisado).

Pino… pino! Nem nas minhas piores imaginações.

Ok S, vamos lá! Cabeça para baixo, apoiada numa almofada com um termo técnico que agora não me lembro, vais caminhando em direção à parede até as costas encostarem à parede e depois, pozinhos de perlimpimpim, levantas os pés e encostas à parede. E isto é parte fácil porque a ideia é fazer flexões em pino (isto anda tudo doido!!!).

E eu só pensava: eu não estou preparada psicologicamente para isto. Eu não consigo. Que raio de treta lembrarem-se de fazer o pino no crossfit! Eu não saí da cama para isto.

1.ª tentativa, 2.ª tentativa,…, 10.ª tentativa. 

“Ah, e tal, queres que te segure as pernas? É só mesmo isso que falta para conseguires!”

Ah e tal, se quiseres ver um lado agressivo de mim tenta! Não vais segurar pois não?

“Ah, e tal, ainda é de manhã e não quero arriscar a levar um pêro!”

Lindo menino!

Não sei quantas vezes tentei. Mas sei que não consegui nenhuma. E também não tive de bater em ninguém. Mas parece-me que este filme não vai ficar por aqui.

Aguardem as cenas dos próximos capítulos.

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